Ligação Covalente,
Como havia dito anteriormente, os elementos buscam
estabilidade ligando-se a outros elementos. Disse também que eles são muito
criativos quando procuram estabilidade. Agora iremos estudar outra de suas
formas de buscar estabilidade!
A ligação covalente ocorre entre átomos que possuem pouca
diferença de eletronegatividade. Podemos achar metais como o Belírio, Aluminio,
Boro etc, realizando esse tipo de ligação, além do órfão Hidrogênio. Trata-se de compartilhamento de elétrons,
outro exemplo de que os átomos têm ótimo senso de cidadania. Ou seja, os átomos
que realizam compartilhamento estão fazendo “caridade um para o outro”, pois
ambos possuem mesmo objetivo.
Podemos definir ainda, ligação covalente, como: “a ligação
covalente normal se estabelece pela interpenetração de orbitais, contendo
elétrons de spins contrários” (Química, Elie Politi, p.137)
Tipos de ligação covalente:
Como dito na citação acima, a ligação covalente trata-se de
uma interpenetração de orbitais. A forma como houve essa interação acarretará
numa ligação tipo sigma ou pi.
A ligação sigma ocorre num mesmo eixo. Por exemplo, o
sub-nível p possui três eixos, cada um suporta dois elétrons, x, y, z. Na molécula cloro, sendo o cloro que possui
elétrons de valência no sub-nível p, a interpenetração entres os dois átomos será
sob o mesmo eixo. Vemos esse tipo de
ligação tanto na ligação simples, na dupla e na tripla; identifica saturação,
se isolada.
Cl2:
A ligação pi é ligação entre eixos paralelos:
O2:
A ligação pi aparece nas ligações duplas e triplas.
Outra forma de compartilhar elétrons é com a ligação dativa,
também uma ligação covalente. Nesse tipo de ligação, um elemento já estável
pode “emprestar” seus elétrons para um elemento instável. Entretanto, essa
ligação é estritamente em pares!
Por exemplo, o enxofre possui seis elétrons de valência,
entretanto ele só precisa de mais dois elétrons para atingir o octeto. Digamos
que esse enxofre se ligou a dois elementos e completou oito elétrons; ele agora
esta estável, mas lhe resta dois orbitais completos que podem ser “emprestados”
para outros elementos. Isso ocorre no ácido sulfúrico, por exemplo:
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